22 vítimas mortais durante a Época balnear 2023

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22 vítimas mortais registadas pela Autoridade Marítima Nacional durante a Época balnear 2023

 

A abertura da última época balnear ocorreu progressivamente, a 1 de maio iniciou-se em várias praias dos concelhos de Cascais e Porto Moniz, a 15 de maio foi a vez de diversas praias do distrito de Faro, a 1 de junho iniciou-se na maioria das praias no centro e sul do país, e a 17 de junho juntam-se-lhes a maioria das praias do Norte.

Pelos concelhos de Mafra e de Torres Vedras, a época balnear 2023 iniciou-se a 17 de junho e terminou a 17 de setembro.

Balanço da assistência balnear

Tal como nos meses anteriores (maio – ver aqui , junho – ver aqui , julho – ver aqui ,  agosto – ver aqui e setembro – ver aqui), a AMN fez o balanço da assistência balnear prestada nas praias portuguesas no sexto mês de época balnear (1 a 30 de outubro):

  • 58 salvamentos
  • 100 ações de primeiros socorros
  • 6 vítimas mortais

Desde o início da época balnear (1 de maio a 30 de outubro), a AMN registou 22 vítimas mortais, 788 salvamentos e 1.939 ações de primeiros socorros.

 

Óbitos ocorridos nas praias portuguesas

Os 22 óbitos ocorridos nas praias portuguesas, registaram-se nas seguintes datas e locais:

  • 16 de junho: Nazaré: Praia do Salgado – Praia marítima não vigiada – Fora da Época Balnear (Motivo: Afogamento)
  • 22 de junho: Rio Douro – Fluvina do Espinhaço (Avintes): Outra zona marítima não vigiada (Motivo: Afogamento)
  • 22 de junho: Funchal: Cais da Ribeira: Outra zona marítima não vigiada (Motivo: Afogamento)
  • 24 de junho: Porto Santo: Praia da Fontinha – Praia marítima vigiada (Motivo: Doença súbita)
  • 10 de julho: Lagos: Praia do Canavial – Praia marítima não vigiada (Motivo: Doença súbita)
  • 15 de julho: Barreiro: Praia de Alburrica – zona marítima não vigiada (Motivo: Afogamento)
  • 26 de julho: Praia de Vila Real de Santo António – Praia marítima não vigiada (Motivo: Afogamento)
  • 28 de julho: Nazaré: Praia da Vila – Praia marítima vigiada (Motivo: Doença súbita)
  • 6 de agosto: Vila Real de Santo António: Praia da Lota – Praia marítima vigiada (Motivo: Doença súbita)
  • 13 de agosto: Faro: Entre praia de Vale do Lobo e praia de Loulé Velho – Praia marítima não vigiada (Motivo: Doença súbita)
  • 15 de agosto: Foz do Arelho: Praia da Lagoa – Praia fluvial ou lacustre não vigiada (Motivo: Doença súbita)
  • 20 de agosto: Canal de Ovar: Praia da Azurreira – Outras zonas marítimas não vigiadas (Motivo: Afogamento)
  • 23 de agosto: Ílhavo: Praia da Costa Nova – Praia marítima não vigiada (Motivo: Afogamento)
  • 26 de agosto: Monte Gordo: Praia do Coelho – Praia marítima vigiada (Motivo: Doença súbita)
  • 6 de setembro: Praia de Lavradores – Praia marítima vigiada (Motivo: Afogamento)
  • 30 de setembro: Praia fluvial do Areinho – Fora da Época Balnear (Motivo: Afogamento)
  • 1 de outubro: Portimão: Praia da Nossa Senhora da Rocha – Praia marítima vigiada (Motivo: Afogamento)
  • 4 de outubro: Praia de são Pedro de Moel – Praia marítima não vigiada – Fora da Época Balnear (Motivo: Afogamento)
  • 4 de outubro: Sintra: Praia de São Julião – Praia marítima não vigiada – Fora da Época Balnear (Motivo: Doença Súbita)
  • 8 de outubro: Praia da Cova do Vapor – Praia marítima não vigiada – Fora da Época Balnear (Motivo: Doença Súbita)
  • 11 de outubro: Praia de Mira (duas pessoas) – Praia marítima não vigiada – Fora da Época Balnear (Motivo: Afogamento)

Dispositivo utilizado pela AMN

Na Época Balnear, a AMN esteve envolvida com um dispositivo composto por 668 elementos:
– 447 elementos da Polícia Marítima
– 104 Tripulantes das Estações Salva-vidas
– 123 militares da Marinha Portuguesa em ações de sensibilização e vigilância apeada nas praias, em reforço na Autoridade Marítima Nacional.
Adicionalmente, existiu um dispositivo de reforço vocacionado para praias não vigiadas em permanência:
– 30 viaturas AMAROK – que permitiram uma maior mobilidade e, consequentemente, uma presença mais significativa nas praias não vigiadas em regime de permanência
– 08 motas 4×4
– 02 motas de salvamento marítimo
– 123 militares da Marinha – vigilância motorizada.

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